Depois da tão criticada participação na Copa do Mundo da África do Sul esse ano, a Seleção Brasileira voltou a campo ontem, nos EUA, para enfrentar a Seleção deste mesmo país, que estava com o time praticamente titular em campo. Mano Menezes, ao contrário do antigo técnico optou por um esquema ofensivo com: Victor, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas, Ramires e Ganso; Robinho, Neymar e Alexandre Pato. Um 4-3-3 clássico e de qualidade.
O nervosismo na etapa inicial era normal. A maioria que ali estava, nunca tinha vestido a camisa da Seleção principal. E não estavam jogando contra um adversário bobo. Os americanos podem se orgulhar desta Seleção. Mas, Mano Menezes, matou todas as jogadas que passavam pelos pés do craque da Seleção dos EUA. Donovan pouco conseguiu criar e o Brasil foi tomando conta do jogo.
Depois dos 15 minutos de partida, o brasileiro começou a conhecer essa Seleção. Passes rápidos, precisos e muita habilidade. O meio-campo que era um ponto "perdido" na Copa do Mundo foi a principal arma, que não deixava de atacar e ao mesmo tempo conseguia inutilizar os contra-ataques do rival. Os gols de Neymar e Pato, ainda no primeiro tempo, foram o que resolveu o placar. Mas poderia ter sido maior, se a trave tivesse deixado ( Robinho e Ganso pararam nela ). Sem contar as inúmeras chances perdidas por alguns jogadores como Pato e Carlos Eduardo.
Triste foi a "estreia" de Ederson. O meia machucou em seu primeiro toque na bola e não conseguiu mostrar o que queria. Com certeza terá outra chance para isso. Hernanes, Jucilei, Carlos Eduardo, André e Diego Tardelli entraram no segundo tempo e foram bem. Dos que estavam em campo, só Daniel Alves não conseguiu ir bem. Errou praticamente tudo o que tentava. Robinho, quando jogava coletivamente ia bem, mas quando prendia a bola demais sempre acabava perdendo. A faixa de capitão para ele foi merecida. Pela experiência de Seleção que ele tem e pela referência que ele é para esses garotos.
Mas melhor do que analisar taticamente esse jogo é analisar os efeitos dele. Durante a partida, já dava para perceber um certo encatamento do brasileiro pela volta do futebol bonito e moleque. Passamos a observar uma verdadeira Seleção Brasileira. Diferente demais daquela de pouco tempo atrás, que esperava o erro do adversário para sair do seu campo de defesa em um contra-ataque. Isso nunca foi futebol brasileiro. O domínio do jogo pela Seleção ficou clara ontem. Futebol é ginga, alegria, gols. E foi o que tivemos ontem.
Mano Menezes transformou um simples amistoso, em um jogo interessantíssimo. Deu gosto de ver. A empolgação da torcida brasileira nas arquibancadas americanas gritando "Brasil, Brasil, Brasil" era um eco do que fariam os torcedores se o jogo tivesse sido no Brasil. As muitas chances perdidas ficaram de lado. Exclusivamente neste jogo. O que todos queriamos ver, vimos. E podemos sair na rua e falar que, depois de quatro longos anos, o futebol brasileiro voltou, encontrando, pelo menos neste jogo, um ponto de equilíbrio essencial entre futebol arte e futebol objetivo!
Parabéns Brasil! Parabéns Mano e boa sorte nesta longa caminhada!
Saudações alvinegras a todoos ;*
O nervosismo na etapa inicial era normal. A maioria que ali estava, nunca tinha vestido a camisa da Seleção principal. E não estavam jogando contra um adversário bobo. Os americanos podem se orgulhar desta Seleção. Mas, Mano Menezes, matou todas as jogadas que passavam pelos pés do craque da Seleção dos EUA. Donovan pouco conseguiu criar e o Brasil foi tomando conta do jogo.
Depois dos 15 minutos de partida, o brasileiro começou a conhecer essa Seleção. Passes rápidos, precisos e muita habilidade. O meio-campo que era um ponto "perdido" na Copa do Mundo foi a principal arma, que não deixava de atacar e ao mesmo tempo conseguia inutilizar os contra-ataques do rival. Os gols de Neymar e Pato, ainda no primeiro tempo, foram o que resolveu o placar. Mas poderia ter sido maior, se a trave tivesse deixado ( Robinho e Ganso pararam nela ). Sem contar as inúmeras chances perdidas por alguns jogadores como Pato e Carlos Eduardo.
Triste foi a "estreia" de Ederson. O meia machucou em seu primeiro toque na bola e não conseguiu mostrar o que queria. Com certeza terá outra chance para isso. Hernanes, Jucilei, Carlos Eduardo, André e Diego Tardelli entraram no segundo tempo e foram bem. Dos que estavam em campo, só Daniel Alves não conseguiu ir bem. Errou praticamente tudo o que tentava. Robinho, quando jogava coletivamente ia bem, mas quando prendia a bola demais sempre acabava perdendo. A faixa de capitão para ele foi merecida. Pela experiência de Seleção que ele tem e pela referência que ele é para esses garotos.
Mas melhor do que analisar taticamente esse jogo é analisar os efeitos dele. Durante a partida, já dava para perceber um certo encatamento do brasileiro pela volta do futebol bonito e moleque. Passamos a observar uma verdadeira Seleção Brasileira. Diferente demais daquela de pouco tempo atrás, que esperava o erro do adversário para sair do seu campo de defesa em um contra-ataque. Isso nunca foi futebol brasileiro. O domínio do jogo pela Seleção ficou clara ontem. Futebol é ginga, alegria, gols. E foi o que tivemos ontem.
Mano Menezes transformou um simples amistoso, em um jogo interessantíssimo. Deu gosto de ver. A empolgação da torcida brasileira nas arquibancadas americanas gritando "Brasil, Brasil, Brasil" era um eco do que fariam os torcedores se o jogo tivesse sido no Brasil. As muitas chances perdidas ficaram de lado. Exclusivamente neste jogo. O que todos queriamos ver, vimos. E podemos sair na rua e falar que, depois de quatro longos anos, o futebol brasileiro voltou, encontrando, pelo menos neste jogo, um ponto de equilíbrio essencial entre futebol arte e futebol objetivo!
Parabéns Brasil! Parabéns Mano e boa sorte nesta longa caminhada!
Saudações alvinegras a todoos ;*
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